
Gestão Da Carreira
O profissional que assume o compromisso de gerenciar sua própria carreira, desde quando inicia no mercado de trabalho, se diferencia dos demais pela maturidade e pela consciência dos próximos passos a seguir, a partir de uma análise criteriosa de contexto, de projeto de vida e de perspectiva de futuro.
Com o passar dos anos, o profissional vai acumulando aprendizagens que passam a funcionar como critérios norteadores do processo decisório referente aos ciclos de trabalho a cumprir na dinâmica do mercado competitivo.
Esses ciclos de trabalho, que envolvem períodos de picos, marcados pela intensidade e pela velocidade das entregas e períodos de vales, caracterizados pela solução de continuidade e pela manutenção do status quo, contribuem para desenvolver e fortalecer as competências que resultam em empregabilidade.
Ao longo da trajetória profissional, algumas vezes, surge à reflexão sobre se é momento de trilhar novos caminhos ou não. Esse momento de reflexão, muitas vezes está relacionado ao contexto vivido pelo profissional em seus variados aspectos, tendo como fio condutor decisório a busca da realização e a busca do atendimento de suas necessidades prioritárias.
Uma das armadilhas a serem evitadas pelo profissional, no que diz respeito ao tema gestão de carreira, é a de atribuir responsabilidade dessa gestão a alguém ou a organização, o remetendo ao papel de vítima ou refém injustiçado por circunstâncias externas, fora de sua de controle. Mesmo que o contexto não seja favorável, o profissional maduro faz a leitura do ambiente e se posiciona como gestor de sua própria carreira, decidindo quanto aos próximos passos.
Uma vez que o profissional perceba que se encontra numa situação de dúvida ou incerteza quanto aos próximos passos em sua trajetória profissional, recomenda-se que recorra a um profissional qualificado, a exemplo de um coach de carreira, para que o ajude no processo de autorreflexão e decisão.
Ao assumir o compromisso pessoal da gestão de sua carreira, o profissional consegue sustentar em alta a sua motivação, mesmo em períodos de vale, onde ocorre uma desaceleração no ritmo de trabalho e onde mantém uma rotina pautada em baixa a moderada variação na sistemática de trabalho. Neste caso, o profissional aproveita esse período para intensificar seu autodesenvolvimento, para produzir trabalho intelectual, para compartilhar experiências, para suprir lacunas de conhecimentos em prol de se manter motivado e de galgar novas oportunidades considerando uma perspectiva de futura. Essa postura faz toda a diferença, pois o profissional se posiciona como autor e protagonista de sua própria história, sem ocupar a posição de observador e de crítico comentarista.
Fonte: |RHPortal